O projeto foi idealizado em encontros e pesquisas de integrantes do coletivo MisturArte.  O nome do festival é uma referência a Pangeia, que era o grande continente, a primeira crosta terrestre que existiu. A separação dele ocorreu de forma lenta e gradual, formando assim, depois de muitas outras formações, os continentes; África, Ásia, Antártica, Europa, Oceania e América. Assim, o nome sugere que, apesar de todas as divisões, a proposta do festival é unificar, abordar a cultura de cada local, cada povo como única e influenciada, construída a partir de intervenções de outras culturas. O Festival reúne diversas atividades ao longo de cada edição, tendo como ponto de partida atividades da frente de formação, audiovisual e celebração com a Mostra Memórias Subterrâneas e exposição Origens. A primeira edição aconteceu em 2016 com o recorte de pesquisas voltado a América do Sul. Em 2017 ampliamos para edição Américas. O festival foi contemplado em 2016 e 2017 no Programa VAI da Secretaria de Cultura de São Paulo. No final de 2019 foi contemplado no 4º Programa de Fomento a Periferia e foi desenvolvido de janeiro de 2020 a abril de 2021, com o projeto voltado a edição "Conexão Américas e África", relacionando a conexão e influência da cultura Afrodiaspórica nas Américas. Em 2021, contemplado na 6º edição do Programa de Fomento a Cultura da Periferia, o coletivo MisturArte segue desenvolvendo o projeto atual com um recorte denominado "Festival Cultural Pangeia - Brasil, África's e Caribe".